quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

NARRADOR ESPORTIVO COM MUITA HISTÓRIA É DEMITIDO DA TV, ALÉM DO FAMOSO LOCUTOR, OUTROS TAMBÉM PERDERAM O EMPREGO: CLIQUE E VEJA O BOM HISTÓRICO DESTA VOZ DE MUITAS RECORDAÇÕES ESPORTIVAS...


Valter Abrucez compartilhou a foto de Notícias Rápidas.
AOS 81 ANOS, FERNANDO SOLERA É DEMITIDO NA GAZETA
GAZETA DEMITE NARRADOR FERNANDO SOLERA

A TV Gazeta, em processo de reformulação do departamento de esporte, dispensou o narrador esportivo Fernando Solera, 81 anos. O jornalista tinha 25 anos de casa.

"Foi normal", declarou Solera. Ele estreou na Gazeta em 1989, após passagens pela Globo, Record e Bandeirantes. Entre suas narrações mais lembradas está a final da Copa do Mundo de 1970, no México, quando participou de um pool entre emissoras que dividiram a transmissão do Mundial.

Além de Fernando Solera, a Gazeta dispensou ontem (10) o jornalista Fernando Camargo, sub-editor dos programas Super Esporte e Mesa Redonda. Em novembro, a emissora demitiu Thiago Oliveira, apresentador do Super Esporte.
  • Você e Ernani Luiz Donatti Gragnanello curtiram isso.
  • Fernando Parizi Meu primeiro entrevistado, na rádio Difusora de Mogi Guaçu, quando aqui ele esteve na sede do Sindicato dos Papeleiros, em 1985, logo que deixei as madrugadas da União FM e atravessei o corredor que dava acesso à emissora AM de Ênio de Abreu Sampaio. Eu nem era aprendiz de jornalista, mas de radialista, e nem isso aprendi direito, porque lá não havia ninguém que me ensinasse nem mesmo a ser locutor.
    Eu sei que me armei de cara e coragem e fui lá, armado de um gravador de fitas K-7 medonho, arrancar uma entrevista do grande Fernando Solera, dono de um vozerão dos tempos que rádios tinham voz, de uma dicção e pronúncia impecáveis, além de um vocabulário fértil, diversificado, capaz de concatenar ideias de forma compreensível a qualquer um.
    A ousadia rendeu meia hora de entrevista. Só fiz uma pergunta para da o start e o deixei à vontade para responder: "Qual é a importância do esporte, hoje, na formação dos jovens?". E o mestre discorreu com prazer a resposta.
    De volta ao estúdio, a entrevista entrou no programa esportivo que era apresentado diariamente pelo seu Hélio Lealdine e José Luiz no final da tarde. Eu nem editei nada, porque não fazia a mínima ideia do que fosse edição. Minha experiência anterior era de balconista de mercearia, ajudante de quitanda, de lavacar, de oficina de estofamentos, metalúrgico, conferente e apontador de obras, calculista de custo, bancário e vendedor...
    A demorada entrevista, digo, a longa resposta, tomou todo o horário do programa. Seu Hélio, que hoje é aposentado, e Zé Luiz, advogado, mal tiveram tempo de fazer a abertura e, meia hora depois o enceramento.
    Até hoje, acho que deixaram o estúdio desejando fechar as mão no meu pescoço só por alguns míseros segundos.
    Jornalismo eu aprendi depois, em 1986, com Valter Abrucez, Mauro de Campos Adorno Filho e Rui de Mello Mota, mas essa é outra história.
  • Odinovaldo Dino Bueno Bom, com certeza, não é só contar a história, mas sim, sapiente Fernando Parizi, fazer parte dela! Parabéns pela bela história da ESCOLA DA VIDA, AONDE A PROVA VEM PRIMEIRO E, DEPOIS, AS LIÇÕES...
  • Odinovaldo Dino Bueno Ah... vamos levar aos blogs esta narrativa... Como diria minha saudosa mãe: TODOS OBSERVAM AS PINGAS QUE TOMAMOS, MAS, COM CERTEZA, OS TOMBOS QUE JÁ LEVAMOS, POUCOS SABEM OU PROCURAM SABER...

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