Comemoração pelos 102 anos de Noel Rosa
Enviado por luisnassif, ter, 11/12/2012 - 19:19
Por Lourdes
Essencial de Noel Rosa
(Não é Trivial, já que Noel é Essencial --- como bem diz Luís Nassif)
Com a benção dos participantes do blog, que tanto sabem de música, uma pequena contribuição como homenagem ao grande Noel que hoje completaria 102 anos, com algumas músicas, um documentário e o filme.
Nascido em 1910, o compositor, cantor e violonista, em seus 26 anos neste nosso mundinho, compôs centenas de músicas.
O “Poeta da Vila” nasceu num 11 de dezembro, no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Filho do comerciante Manuel Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, com auxílio de fórceps pelo médico obstetra. Além disso, nasceu com hipoplasia, o desenvolvimento limitado da mandíbula.
Aprendeu a tocar violão e bandolim muito cedo. Em 1930 entrou na Faculdade Nacional de Medicina, abandonada dois anos depois, já envolvido com a música e, é claro, a boemia. Junto com Almirante, Braguinha, Alvinho e Henrique Brito, formou o conjunto Bando de Tangarás.
Sambas, marchinhas e canções de sua autoria até hoje frequentam as melhores rodas de música deste país. “Com que roupa” foi seu primeiro sucesso, mas não se deve esquecer de pérolas como “Conversa de botequim”, “Feitiço da Vila” e “Fita amarela”.
A polêmica de Noel Rosa e Wilson Batista é bem curiosa. Por anos os dois compositores se atacaram em sambas bem-humorados (e um tantinho agressivos), e que representam pérolas da música brasileira, como Feitiço da Vila e Palpite Infeliz.
Tantos intérpretes cantaram seus sambas, como Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.
Galante, Noel teve inúmeras namoradas e várias amantes. Em 1934 casou-se com Lindaura, uma moça da alta sociedade, mas era apaixonado por Ceci (Juraci Correia de Castro), prostituta de cabaré e sua amante por muito tempo. Por muitos anos lutou contra a tuberculose, mas sem abandonar a boemia, a bebida e o cigarro. Com Lindaura mudou-se para Belo Horizonte. Lá, sua mulher sofreu um aborto, o que a impediu de engravidar novamente. De volta ao Rio, acreditando-se curado, morreu em sua casa no bairro de Vila Isabel, em 1937, aos 26 anos. Lindaura e a mãe, Dona Martha, cuidaram dele até o final. Foi sepultado no Cemitério do Caju, no Rio.
Conversa de Botequim
Fita Amarela
São Coisas Nossas
Conversa de Botequim
Mulher Indigesta
Um gago apaixonado
Polêmica Noel Rosa e Wilson Batista
Noel Rosa e Bando Tangarás
Vou te ripar
E o filme: NOEL, O POETA DA VILA
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