segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Enriqueça a dieta com oito brotos vegetais


Eles rendem um coquetel de nutrientes e podem virar sopa, salada e até bolo

por Ana Paula de Araujo

Ao lado de uma tigela recheada de folhas enormes, bem verdes e viçosas, eles quase nem aparecem. De cores tímidas, tamanho mirrado e uso pouco conhecido, no entanto, os brotos vegetais são um depósito poderoso de nutrientes - e de sabor! "Eles combatem os radicais livres e, por isso, retardam o envelhecimento. Vitaminas, fósforo e ferro também estão presentes nos vegetais, que rendem saladas deliciosas e até bolo", afirma a nutricionista Astrid Pfeiffer, especialista em culinária vegetariana.

Para se aperfeiçoar no assunto, o livro Brotos - receitas da culinária viva (Kathleen O´Bannon; Editora Alaúde) traz dicas para montar os vasinhos para consumo, lista uma série de receitas saudáveis e ensina truques culinários, tirando o medo de quem se arrisca pouco na cozinha. "A planta precisa de nutrientes para se desenvolver. Nós temos a chance de aproveitar todos eles quando comemos o broto em crescimento", escreve a autora. Confira os benefícios de oito variedades.

  • Broto de feijão - Getty Images
  • Broto de alfafa - Getty Images
  • Broto de brócolis - Getty Images
  • Broto de girassol - Getty Images
  • Broto de quinua - Getty Images
  • Broto de trigo - Getty Images
  • Broto de lentilha - Getty Images
  • Broto de ervilha - Getty Images

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Broto de feijão - Getty Images

Broto de feijão

Existem vários tipos de feijão e é possível cultivar o broto de pelo menos quatro deles: azuqui, fradinho, mungo e roxo. O feijão-azuqui contém vitamina C, ferro e proteínas. O feijão-fradinho contém vitamina C e potássio. O feijão-mungo, também conhecido como feijão-da-índia, possui as vitaminas A e C, fósforo e ferro. Ele também é utilizado na medicina oriental para baixar a temperatura em casos de febre. Já o feijão-roxo conta com as vitaminas do complexo B, cálcio, potássio e ferro. Mas atenção: o broto germinado de feijão não deve ser consumido cru. "Esse grão apresenta uma bactéria que pode se proliferar no processo de germinação", explica Astrid Pfeiffer. O aconselhado é consumi-lo cozido, em uma sopa.

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