Vou ser sincero que fui muito paciente com o trabalho de renovação do Mano Menezes frente a Seleção Brasileira. Mas acho que chega, né? Está mais do que claro que ele não tem a menor condição de dirigir esse time estrelado. A cada amistoso ou até na própria Copa América, dá pra ver que o treinador quer implantar sua mesma tática retranqueira dos tempos de clubes. Isso não dá certo, pô! Aliás, nunca deu certo brecar a ofensividade natural da Seleção.
É por isso que ao contrário de alguns colegas da imprensa vejo o comandante como o maior responsável por essa péssima fase da Seleção. Um exemplo claro é a incoerência quanto ao aproveitamento do Paulo Henrique Ganso. Vejam bem, antes da Copa América o Mano usou o discurso de que valeu esperar pela recuperação dele. Legal, mas pra ficar agora no banco do desconhecido Fernandinho? Para vai! Ninguém no País é melhor que o santista nessa posição de armador.
Chega a ser incrível também a paciência que o Mano tem com o André Santos. Tudo bem que nos tempos de Corinthians o lateral foi muito importante para o sucesso daquela equipe. Mas Seleção é outra pegada, né? É visível que apesar de bom jogador, o ex-jogador do Timão não tem condições de vestir essa camisa verde-amarela. O titular do lado esquerdo ao meu ver teria de ser o Marcelo do Real Madrid. Só que o Mano ficou com birra do cara. Assim fica difícil! Mesma coisa aconteceu com o Hernanes, que após a expulsão no jogo contra a França, nunca mais teve oportunidade. Êita rancor!
No meu entender o Mano é motorista de Fusca com uma Ferrari na mão. Ou seja, não consegue engatar a segunda. Se fosse o Ricardo Teixeira colocaria em uma pequena urna os nomes de Muricy, Felipão e Luxemburgo. Sortearia. Qualquer nome que saísse estaria de bom tamanho para dirigir a Seleção.
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