Segundo o superintendente da delegacia de Piraquara, Marco Aurélio Furtado, a polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) ou vingança, mas não descarta a possibilidade de crime ambiental. Grando era ligado à uma ONG de preservação do leito do rio Iguaçu, e integrava a Associação Paranaense de Preservação Ambiental do Rio Iguaçu e Serra do Mar (APPAM).
Segundo o delegado, Grando implementava no local do crime um condomínio ecologicamente correto, com construções sustentáveis, e vendia lotes de terrenos no condomínio, o que poderia ter atraído os criminosos em busca de dinheiro. "Tudo leva a crer em latrocínio, pela forma como as vítimas foram executadas", disse Furtado. Ele acrescentou que os crimes podem estar relacionados ao reconhecimento dos assaltantes, que seriam pessoas do círculo de amizade das vítimas.
As outras vítimas são o empresário Gilmar Reinert, o agente penitenciário Valdir Lopes e Albino Silva. A Polícia Militar foi acionada a 1h14 da madrugada de hoje, pela esposa de Albino, que encontrou as vítimas com as mãos amarradas para trás com fios de energia elétrica, alvejadas na nuca, no lado de fora da residência. A polícia suspeita que três ou quatro pessoas cometeram o crime, pela forma como as vítimas foram rendidas. No local, foram encontradas munições de calibres 380, 45 e 40.
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