Em declarações à imprensa britânica na base italiana de Gioia del Colle, Bagwell afirmou que os aviões aliados "destruíram a maior parte da força aérea" do ditador líbio, a qual "deixou de existir como força de combate".
O comandante britânico acrescentou que nenhum avião da RAF foi atacado no decorrer da operação aliada amparada pela resolução 1973 da ONU, que autorizou a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia com o objetivo de proteger os civis dos ataques do exército leal a Muammar Kadafi.
Segundo Bagwell, as forças aliadas haviam tirado "os olhos e os ouvidos" do líder líbio ao destruir sua capacidade aérea mediante uma combinação de bombas e mísseis.
"Sua força aérea já não existe como força de combate, e seu sistema de defesa integrado e suas redes de comando e controle estão seriamente danificados, até o ponto que podemos operar com quase total controle na Líbia", declarou.
Desde que começou a operação aliada há quatro dias, as forças internacionais passaram de ataques a alvos militares à plena imposição de uma zona de exclusão aérea.
"Temos as forças de terra líbias sob vigilância constante e as atacamos quando ameaçam ou atacam civis", disse Bagwell. Perguntado sobre quanto tempo os soldados britânicos teriam que ficar no país norte-africano, o comandante respondeu que a permanência depende da resistência de Kadafi em continuar com o conflito. EFE
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