WASHINGTON - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, afirmou ao Estado ser possível a aplicação de sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra interesses particulares do líder líbio, Muamar Kadafi. Conforme indicou, nenhuma retaliação foi proposta ao Conselho de Segurança por causa da preocupação dos países-membros com seus cidadãos na Líbia. "Sanções contra quem? Só se for contra Kadafi e seu círculo imediato de assessores", afirmou. Durante a entrevista, Patriota emitiu novos sinais sobre a agenda do governo de Dilma Rousseff para o Oriente Médio.
Nas rebeliões populares da Líbia, do Egito e da Tunísia, não houve condenação aberta aos regimes autoritários, mas à violência. Por que?
Essa mensagem está implícita. Quando um país diz que se solidariza com as aspirações dos manifestantes por maior participação política, por maior liberdade de expressão, a condenação está implícita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário