terça-feira, 12 de outubro de 2010

O EXEMPLO DO BAMBU(do velho arquivo - nossas relíquias - captada numa mensagem do sapiente amigo - mestre do idioma inglês - o enxadrista FRANK BARBOSA - morador na linda Poços de Caldas)

Depois de uma grande tempestade, o menino perguntou ao seu avô:
- Vovô, me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?
- Filho, o bambu permanece em pé porque, ao contrário da figueira, teve a atitude correta diante da tempestade. Se você tiver a grandeza, flexibilidade e a humildade dele, vai experimentar o triunfo e a paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina é que é preciso ter flexibilidade e humildade diante dos problemas. Em vez de 'bater de frente' com o vento, ele se curva.
A segunda verdade é que o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima do solo ele tem para baixo. Nós também precisamos aprofundar a cada dia nossas raízes em nossa essencia, através do autoconhecimento.
A terceira verdade é que um pé de bambu nunca está sozinho, ele permite que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Nós também precisamos aprender que sozinhos não vamos muito longe.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos, que se tornem obstáculos ao seu crescimento. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, que são as coisas insignificantes a que damos excessivo valor.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de nós. Sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são gerados através dos problemas e dificuldades que superamos. Não devemos pedir a Deus que nos livre dos problemas, mas que tenhamos discernimento e neutralidade para aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos limita, das crenças limitantes, memórias enfraquecedoras, e do excesso de pensamentos que tiram nossa paz, não seremos felizes e realizados.

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