O raciocínio amador no xadrez
Todo jogador de xadrez é atraído por belas combinações e ataques agudos efetuados, principalmente, na ala do Rei inimigo. Esta atração os faz querer imitar as grandes jogadas preparadas pelos Grandes Mestres e, como conseqüência, os faz estudar jogos e mais jogos de Kasparov, Alekhine, Tal, entre outros.
Embora a capacidade de assimilação de ensinamentos de cada um seja impossível de ser avaliada em um primeiro momento, podemos dizer, com certeza, que tanto uma compreensão básica dos mecanismos de ataque, quanto o conhecimento de elementos posicionais do jogo de xadrez, sejam imperativos antes de se empreender uma aventura deste tipo. Esses tópicos tendem a serem ignorados pela grande legião de amadores que praticam o xadrez. Por quê?
Será que os jogadores amadores acreditam que assuntos como o domínio de território e do centro do tabuleiro seja muito aborrecido?
Ou será que a falta de literatura, ou mesmo a forma como ela se apresenta, é que seja maçante?
Qualquer que seja a razão para esta relativa displicência, o fato é que a maioria dos amadores não tem a menor idéia sobre temas como o bom uso do espaço ou a vantagem de ter um Peão bem colocado no centro do tabuleiro. Em vez disso, ficam olhando constantemente para o Rei inimigo e forçam seqüências mirabolantes, ou lançam ataques totalmente injustificados.
Na maioria das vezes isso os faz cair em situações apertadas e sem nada mais a fazer para se salvar. Quando percebem o erro, já estão perdidos!
Seria preferível, em vez disso, criar um forte centro de Peões e depois sim, apertar o adversário até o final da partida, ganhando espaço aos poucos.
Depois de terminada a partida, os amadores têm uma única certeza: eles sabem que perderam feio, mas não sabem exatamente o porquê!
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