Odinovaldo Dino Bueno Roberto Telles, um presente sempre presente, pois Roberto Telles, lembro-me que saiu de Piracicaba, veio, à época do Sangiorge, também árbitro, e Segal, simultanista, pra falar conosco, comigo e o Junior Minervino, apoiar o xadrez à baixa Mogiana. Telles, viajava pelas cidades paulistas divulgando a nobre arte enxadrística. Um dia, década de setenta, Piracicaba sediava Jogos Abertos do Interior, Roberto Telles reuniu enxadristas, tendo as queridas irmãs Jussara e Joara Chaves, numa das primeiras filiais do Grupo de Açúcar, sim, pra falarmos da importância do xadrez, mormente nas Escolas e, também, naquela noite, Telles levou um seu amigo a fazer sua primeira reportagem externa conosco; hoje, o internacinamente conhecido, Roberto Cabrini.
Numa outra noite, como havia emparceiramento por computador, a mente fabulosa do filósofo Roberto Telles, já fazia sistema suíço com perfeição, só que a minha garotada, além da equipe titular havia os familiares. E o Telles, pra divulgar, após ter as rodadas necessárias, abria pra quem quisesse jogar com quem ainda não tinha jogado; uns dos meus alunos, muito esperto, chegou no Telles e queria saber quem era o enxadrista "Bye", o Bié, pois queria jogar com ele... O Telles, criativo, pediu pra ele gritar em alto e bom som o nome do enxadrista e lançar o desafio: a piada correu o Estado e fora repetido, pelo criativo árbitro Roberto Telles, nas palavras do meu retorno ao xadrez competitivo quando da entrega do cheque da rede de Hotéis no Gran Encontro de Mestres, em 1999, em Poços de Caldas, quando num discurso deste amável filósofo falava do nosso retorno e passava também às nossas mãos um dos mais belos troféus, lógico, além do valoroso cheque que cobria vários prêmios à época, que causou surpresa ao dividido prêmios aos primeiros colocados, quando já tinha falado ao sapiente Herman Claudius, que eu estava escrito pela cidade por ter propriedade no Quisisana, onde levamos os mestres à visita num nos dias de folga do grande torneio que teve na arbitragem geral o firme comando do amigo-piracicabano Roberto Telles, quando já o tinha presenciado sua organização pelos vários bons torneios internacionais em Uberlândia, os OPEN do Itaú, ao lado do saudoso médico Dr. José Carlos Resende, que numa edições histórica, reuniram numa simultânea frente o terceiro maior enxadrista do Mundo, nosso Mequinho, frente aos 9 ministros: Simonsen, Veloso, Rangel Reis,etc e o garotinho da nossa equipe, Adolfo Henrique Fantinato, no décimo tabuleiro e que fora o último a deitar o monarca numa das belas variantes da troca da Ruy Lopez... Com isso houve atraso ao Coquetel, sendo que Henrique Costa Mecking, após as várias entrevistas, chegou a dizer que não ficaria ao Coquetel no belo Clube de Uberlândia ou então: "vou comer um doce de leite mineiro e irei pro Hotel, pelo desgaste que já tive!" Preciso que o mestre Telles chegasse nele e mostrasse como deveria se comportar onde estava presente enxadrista de vários países da América do Sul e jovens tal como Milos, Rezende e outros que o teriam como referência...
Bom, contar histórias do mestre Roberto Telles, com certeza, dá pra preencher minha quarentena e alguns outros meses, pois é fácil falar de quem muito fez, faz e fará pelo fascinante e milenar jogo de xadrez...
Telles, tocando em frente... (devido a pressa da Jamile pra tomar a vacina, o texto fica à revisão...rsrs) o até breve...
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