domingo, 31 de maio de 2015

XADREZ FÁCIL - AULA DE MÁRIO VAZ - ILUSTRADA E PRATICA: SÓ COLOCAR SUA VONTADE... DIVULGUE ESTA IDEIA: XADREZ - O EXERCÍCIO DA MENTE!

CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO E CENTRO (parte 2)
Voltando ao conceito de desenvolvimento, o ex-campeão mundial de xadrez Emanuel Lasker elaborou os seguintes princípios gerais:
1) Sempre iniciar a partida com o peão do rei ou com o peão da dama
É conveniente começar o jogo, movendo os peões centrais porque permitem a passagem livre para mais peças (fotos 1 e 2). Por exemplo, se você mover o peão da dama, damos passagem para a dama, um bispo e habilitamos uma casa para o cavalo...
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  • Mario Vaz Fotos: 1) e 2) procure iniciar a partida com o peão do rei ou com o peão da dama. Em ambos os casos, você estará abrindo caminhos que suas peças de maior valor possam sair de sua casa inicial e voltar se necessário.; 3) Desenvolver os cavalos antes do que os bispos.; 4) Não movimentar a dama prematuramente.; 5) Fazer o roque o mais rapidamente possível. Veja que as brancas após colocar as peças no jogo e fazer o roque, começam o ataque na Ala da Dama.; 6) Procurar realizar jogadas com o objetivo de dominar o centro. Veja várias maneiras de tentar o domínio do centro na abertura.
CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO E CENTRO (parte 1)
É fácil comparar uma partida de xadrez, com uma batalha. Na verdade, nós encontramos dois exércitos (as peças brancas e as pretas peças), uma área de contenção (o tabuleiro), e dois generais (os enxadristas que se enfrentam).
Além disso, o xadrez, tal qual como uma batalha, tem a sua estratégia e tática e os exércitos (as peças do jogo) devem ser colocados de uma forma adequada tanto para atacar como para defender, assim como, t...
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  • Mario Vaz Fotos: 1) O centro é formado pelas casas "e4", "e5", "d4" e "d5".; 2) O centro é importante porque algumas peças tendem a ter mais mobilidade quando estão no centro do tabuleiro.Um Cavalo localizado no centro, pode se mover (e controlar) oito casas.; 3...Ver mais
Hoje eu tomei a liberdade de inserir diversos professores e professoras no grupo, com o objetivo de que vocês ajudem a divulgar esse grupo junto a seus alunos(as). Quem sabe com o aprendizado do jogo de xadrez, muitos consigam melhorar o rendimento escolar. Desde já agradeço a atenção e divulgação. Abraços!
O ROQUE
Conforme podemos ver na foto numero 1, a posição inicial das peças de xadrez é tal que as mesmas não têm nenhuma mobilidade, à exceção dos cavalos.
Desta forma, normalmente, as partidas se iniciam com o avanço dos peões centrais, com o objetivo de permitir a movimentação das peças.
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  • Mario Vaz Fotos: 1) posição inicial das peças de xadrez é tal que as mesmas não têm nenhuma mobilidade, à exceção dos cavalos…; 2) posição em que ambos os reis estão no centro do tabuleiro e têm possibilidade de realizar o roque…; 3) posição resultante depois que as brancas realizaram o roque grande e as negras o roque pequeno…; 4) as brancas não podem realizar o roque, pois já movimentaram o rei. Por outro lado, as negras poderão realizar o roque pequeno, mas não o roque grande, mesmo que a torre movida para a casa a7 retorne à sua casa original…; 5) as brancas podem realizar o roque pequeno, mas não o roque grande, pois existe um bispo negro situado entre o rei e a torre da dama. Já as negras podem realizar o roque grande, mas não podem fazer o roque pequeno, pois o bispo do rei ainda está em sua casa original…; 6) as brancas não podem fazer o roque, pois estão em xeque (não seria problema se a peça ameaçada fosse a torre). No que diz respeito às peças negras, podemos ver que o bispo branco domina as casas b8 e f8, logo, o rei negro não poderá fazer o roque pequeno, pois deverá passar pela casa f8. Já o roque grande é possível ser feito, pois a peça que irá passar pela casa atacada (b8) é a torre.

    Portanto não esqueça: não é possível fazer o roque se o rei não tiver de passar por uma casa dominada (atacada) por peças contrárias. Mas é possível realizar o roque se apenas a torre passar uma casa atacada por peças do adversário.
O XEQUE
Se durante o transcurso de uma partida de xadrez ameaçamos uma peça do adversário, não existe a necessidade de informar o adversário. Ele deve ver as ameaças e tomar as medidas necessárias para a defesa da peça.
Entretanto, quando se ameaça o rei do adversário, ainda que as regras do xadrez não obriguem a fazê-lo, o normal é avisar o adversário usando as palavras “xeque ao rei” ou, simplesmente, xeque!
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  • Mario Vaz Foto 1) o rei negro se encontra em xeque, pois a dama branca o ameaça.; 2) o rei negro está ameaçado pela torre branca e, além disso, as demais casas estão dominadas por peças contrárias (f8 e d7 pela mesma torre que dá o xeque e e7 e f7 pelo rei). Por outro lado, a torre não pode ser capturada pelo rei, pois está defendida pelo cavalo branco. Resultado: xeque mate!.; 3) o Rei está em xeque, pois está sendo atacado pela Torre.; 4) o xeque mate do louco!.
O xadrez como suporte pedagógico para outras disciplinas
Trabalhos em psicopedagogia demonstram que o xadrez é um precioso coadjuvante escolar, e até psicológico. Assim, pode-se utilizar inicialmente a motivação quase espontânea do aluno em relação ao xadrez visando provocar ou facilitar a sua compreensão em outras disciplinas. Em uma segunda etapa, extrapola-se o universo artificial criado pelas regras do jogo como modelo de estudos de situações concretas. Isto pode aplicar-se a todos os campos do conhecimento - à história, à sociologia, ao direito, à jurisprudência, à literatura, à epistemologia entre outros - e sobretudo à matemática e à pedagogia.
No que concerne à pedagogia, o xadrez permite repensar a relação professor-aluno. A estratégia do ensino é bem próxima da estratégia do xadrez, pois dialética e autocrítica ocupam um lugar primordial e o vencido se enriquece mais que o vencedor.
Além disso, o xadrez apresenta-se como um excelente instrumento na formação de futuros professores das mais diversas disciplinas uma vez que ele favorece a compreensão da estrutura do pensamento lógico, o que desenvolve a adequacidade de transmissão dos conhecimentos aos seus alunos.
No que concerne à matemática, podemos afirmar que o xadrez é um dispositivo eficaz para a aprendizagem da aritmética (noções de troca, valor comparado das peças, controle de casas, enquanto exemplos de operações numéricas elementares...), da álgebra (cálculo do índice de desempenho dos jogadores, que é assimilável a um sistema de equações com “n” incógnitas...) e da geometria (o movimento das peças é uma introdução às noções de verticalidade, de horizontalidade, a representação do tabuleiro é estabelecida como um sistema cartesiano...).
As aplicações xadrez-matemática são bastante vastas e não são necessariamente de nível elementar, já que elas podem concernir:
a) A análise combinatória e o cálculo de probabilidades;
b) A estatística;
c) A informática, e isto em dois níveis: aquele da gestão dos torneios e aquele da programação propriamente dita do jogo;
d) A teoria dos jogos de estratégia;
Entretanto, é no domínio da heurística que o futuro parece ser mais promissor. Se grandes matemáticos como Euler (1707-1783) e Gauss (1777-1855) trabalharam matematicamente problemas originários do xadrez - respectivamente o percurso do cavalo sobre as 64 casas do tabuleiro e o problema da colocação de oito damas sobre o tabuleiro - é possível adotar-se uma postura inversa. Assim, as regras e os métodos que conduzem à descoberta da solução de um problema enxadrístico podem ser aplicadas didaticamente à resolução de um problema de matemática. Isto permite qualificar tal esporte como um instrumento motivador de primeira grandeza para a educação matemática, na medida em que ele fornece uma reserva inesgotável de situações variadas de resolução de problemas.