CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO E CENTRO (parte 2)
Voltando ao conceito de desenvolvimento, o ex-campeão mundial de xadrez Emanuel Lasker elaborou os seguintes princípios gerais:
1) Sempre iniciar a partida com o peão do rei ou com o peão da dama
É conveniente começar o jogo, movendo os peões centrais porque permitem a passagem livre para mais peças (fotos 1 e 2). Por exemplo, se você mover o peão da dama, damos passagem para a dama, um bispo e habilitamos uma casa para o cavalo...
CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO E CENTRO (parte 1)
É fácil comparar uma partida de xadrez, com uma batalha. Na verdade, nós encontramos dois exércitos (as peças brancas e as pretas peças), uma área de contenção (o tabuleiro), e dois generais (os enxadristas que se enfrentam).
Além disso, o xadrez, tal qual como uma batalha, tem a sua estratégia e tática e os exércitos (as peças do jogo) devem ser colocados de uma forma adequada tanto para atacar como para defender, assim como, t...
Hoje eu tomei a liberdade de inserir diversos professores e professoras no grupo, com o objetivo de que vocês ajudem a divulgar esse grupo junto a seus alunos(as). Quem sabe com o aprendizado do jogo de xadrez, muitos consigam melhorar o rendimento escolar. Desde já agradeço a atenção e divulgação. Abraços!
O ROQUE
Conforme podemos ver na foto numero 1, a posição inicial das peças de xadrez é tal que as mesmas não têm nenhuma mobilidade, à exceção dos cavalos.
Desta forma, normalmente, as partidas se iniciam com o avanço dos peões centrais, com o objetivo de permitir a movimentação das peças.
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O XEQUE
Se durante o transcurso de uma partida de xadrez ameaçamos uma peça do adversário, não existe a necessidade de informar o adversário. Ele deve ver as ameaças e tomar as medidas necessárias para a defesa da peça.
Entretanto, quando se ameaça o rei do adversário, ainda que as regras do xadrez não obriguem a fazê-lo, o normal é avisar o adversário usando as palavras “xeque ao rei” ou, simplesmente, xeque!
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O xadrez como suporte pedagógico para outras disciplinas
Trabalhos em psicopedagogia demonstram que o xadrez é um precioso coadjuvante escolar, e até psicológico. Assim, pode-se utilizar inicialmente a motivação quase espontânea do aluno em relação ao xadrez visando provocar ou facilitar a sua compreensão em outras disciplinas. Em uma segunda etapa, extrapola-se o universo artificial criado pelas regras do jogo como modelo de estudos de situações concretas. Isto pode aplicar-se a todos os campos do conhecimento - à história, à sociologia, ao direito, à jurisprudência, à literatura, à epistemologia entre outros - e sobretudo à matemática e à pedagogia.
No que concerne à pedagogia, o xadrez permite repensar a relação professor-aluno. A estratégia do ensino é bem próxima da estratégia do xadrez, pois dialética e autocrítica ocupam um lugar primordial e o vencido se enriquece mais que o vencedor.
Além disso, o xadrez apresenta-se como um excelente instrumento na formação de futuros professores das mais diversas disciplinas uma vez que ele favorece a compreensão da estrutura do pensamento lógico, o que desenvolve a adequacidade de transmissão dos conhecimentos aos seus alunos.
No que concerne à matemática, podemos afirmar que o xadrez é um dispositivo eficaz para a aprendizagem da aritmética (noções de troca, valor comparado das peças, controle de casas, enquanto exemplos de operações numéricas elementares...), da álgebra (cálculo do índice de desempenho dos jogadores, que é assimilável a um sistema de equações com “n” incógnitas...) e da geometria (o movimento das peças é uma introdução às noções de verticalidade, de horizontalidade, a representação do tabuleiro é estabelecida como um sistema cartesiano...).
As aplicações xadrez-matemática são bastante vastas e não são necessariamente de nível elementar, já que elas podem concernir:
a) A análise combinatória e o cálculo de probabilidades;
b) A estatística;
c) A informática, e isto em dois níveis: aquele da gestão dos torneios e aquele da programação propriamente dita do jogo;
d) A teoria dos jogos de estratégia;
Entretanto, é no domínio da heurística que o futuro parece ser mais promissor. Se grandes matemáticos como Euler (1707-1783) e Gauss (1777-1855) trabalharam matematicamente problemas originários do xadrez - respectivamente o percurso do cavalo sobre as 64 casas do tabuleiro e o problema da colocação de oito damas sobre o tabuleiro - é possível adotar-se uma postura inversa. Assim, as regras e os métodos que conduzem à descoberta da solução de um problema enxadrístico podem ser aplicadas didaticamente à resolução de um problema de matemática. Isto permite qualificar tal esporte como um instrumento motivador de primeira grandeza para a educação matemática, na medida em que ele fornece uma reserva inesgotável de situações variadas de resolução de problemas.