Bom, queridas pessoas que por aqui passam e nos dão o prazer da amável leitura. Agradecer é uma arte, desta vou me beber.
Vou agradecer aos partícipes da minha última partida de tênis, já que a dores no final das costas, sinceramente, estão demais. Mas, com dores, dói me dizer que é a última do ano.
Neste belo domingo de dezembro, também o último do ano, fazia o aquecimento de rotina, alongando o que já no alonga mais,com seus sessenta e três janeiros e mais alguns meses. Eis que chega um velho amigo, tenista que já fora à época de juvenil um dos melhores do Brasil, por várias vezes disputou o título maior deste gigante que, rico por natureza, continua adormecido. Sim, o mogimiriano, tenista que falo, quase foi contrato pelo Clube Paineiras, teve por duas vezes na decisão final do título maior do juvenil do Brasil com o famoso tenista Penetta,que nos começo do quarto século passado, defendeu o Brasil na Copa Davis.
Mas - como dizia - estava eu lá alongando o que nada alonga mais - quando chega o tenista e velho amigo, que como arquiteto já viajou o mundo e, hoje, com grande escritório de arquitetura, com outros mestres da construção civil, no centro da grande capital paulista, que nunca para de crescer e mostrar belezas e novidades em palacetes arquitetônicos, com suas torres gigantescas e suas estações metroviárias de encherem nossos olhos.
Sim, o amigo tenista, desde bom suspense, com seus já cinquenta e dois anos, mas as belas batidas e voleios à bolinha de tênis não se esquece facilmente,pois a mente dispara o comando, o corpo só que fica lento à ordem! É o arquiteto dos grandes projetos - Walter Luís Brunialti - sempre educadíssimo, que convidou a fazer um aquecimento na velha quadra um do Clube Mogiano e, depois, uma duplinha com outros dois que topassem enfrentar os dois veteranos... Feito o aquecimento, onde exageramos e molhamos a camisa, mas sobrou ânimo para um bom desafio à quadra três, quando fomos convidados por dois praticantes assíduos que jogam várias partidas por fim de semana e não se cansam. Sim, os educados e bons tenistas, Rogério Baú e Osmar Visky. Do lado de fora, boa torcida, que nos lances de efeito, insiste.
A partida foi disputadíssima e terminou, após ter tido bola de várias maneiras, lob com spin, passadas aonde nem o oponente na foto sai e outros mais. Terminou, depois de longa disputa, seis a quatro para os dois veteranos das quadras do querido Clube Mogiano, de lindos jardins e cascatas, cercadas de verdes matas. E, agora, ainda madrugada, também da última segunda desde ano, com as dores da idade, com pena e sem pena de escrever, aqui fui alinhando a história da MINHA ÚLTIMA PARTIDA DE TÊNIS, a do ano, sim, de dois mil catorze, já que após o aquecimento e difícil confronto de duplas, as velhas dores se manifestam, sem choro e nem vela e, em tela, na mente, em pensamentos, pode-se até jogar um bom tênis, mas, em movimento, fica como a última... pelo momento!