sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BABÁ - (ROBERTO CAVEANHA) - CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL - VEJA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA...

Entrevista com o ex-jogador Babá (Roberto Caveanha)

Um dos vinte maiores goleadores da história do SPFC analisa o Brasil sob a ótica do futebol
Babá
Babá
O nome dele é Roberto Caveanha, mas todos o conhecem pelo epiteto de Babá, o centroavante que marcou época no São Paulo. Ele esta entre os vinte maiores goleadores da história do clube.
Pai de três filhos e avô de quatro netos, reside em Mogi Guaçu (SP), onde nasceu. Na cidade já trabalhou como Secretário Municipal de Esportes da Prefeitura de Mogi Guaçu, na época o seu enfoque era o apoio ao futebol de várzea. Atualmente pretende voltar a trabalhar para a população, é pré-candidato a Deputado Federal, e um dos seus projetos é a inclusão do jogo de Xadrez nas escolas públicas.
Babá, jogou também pela Seleção Brasileira, no Guarani e São Bento de Sorocaba.
Nesta entrevista, ele analisa o Brasil sob a ótica do futebol: as transformações, a evolução do esporte e a sociedade.
Às portas da Copa do Mundo no Brasil, a conversa é reveladora.
O Senhor chegou ao SPFC em 1966, conte-nos como foi a sua vida antes de chegar ao Clube?
Antes do SPFC cheguei a jogar em vários outros clubes profissionais, mas meu sonho maior sempre foi um clube grande. Em Mogi Guaçu (Cerâmica Clube e Clube Atlético Guaçuano), em Campinas (Guarani) e em Sorocaba (São Bento F.C.).
Quando chegou ao SPFC o que mais te surpreendeu?
O que mais me surpreendeu no SPFC foi a grandiosidade do Morumbi, para mim o maior estádio particular do Brasil. A cidade de São Paulo também, no começo moramos num hotel perto da Estação da Luz: eu, o Nenê, o Paraná e o Ferreti, e, como passávamos nosso tempo em treinamento, cedo e a tarde no Morumbi, e só voltávamos para o centro bem a tardinha quase noite, íamos jantar e saíamos para dar uma voltinha nas avenidas Ipiranga e São João ou íamos ao cinema, ou quando dava, uma paqueradas. Como isso era gostoso.
E o tempo foi passando, depois de um ano mais ou menos fomos morar no Largo Paissandu, no prédio ao lado do cinema do mesmo nome. Foram cinco anos juntos de dedicação. Infelizmente não dá pra lembrar de todos os detalhes. Um que me lembro bem, apenas eu tinha um carro um Volkswagen 1966 azul, e nosso principal trajeto era a Avenida 9 de julho. Tomávamos nosso café da manhã num bar lá em Pinheiros. Como esta cidade é grande, por mais que andássemos não dava pra conhecê-la melhor. Mas era menos agitada que hoje.
O senhor jogou no Morumbi quando o estádio ainda estava em construção, tinha apenas meia ferradura com cobertura e arquibancada suspensa. Como era isso?
Tudo ali era imenso pra mim e surpreendia, mas, meus sentidos sempre estiveram no gramado. Meus objetivos estavam no futebol. Me sinto como parte da história do clube, foram cinco anos de dedicação, éramos uma família unida, problemas também tinham. Quanto às construções me lembro muito bem, era um gigante de armações de concreto, colunas enorme, aqueles canos tubulares sustentava os madeiramentos em torno de todo o estádio, mas me lembro bem da quantidade de caminhões que retiravam toda aquela madeira, eram dezenas deles, mas isso nós convivemos com essa gigantesca obra. O nosso principal objetivo era vestir essa camisa tricolor, e colocar em prática o que sabíamos fazer e bem, jogar futebol.
Morumbi: SP x Santos - Ramos Delgado, Nelsinho, Babá e Oberdan
Morumbi: SP x Santos — Ramos Delgado, Nelsinho, Babá e Oberdan
Como era ser jogador de futebol naquela época?
Era antes de tudo um prazer muito grande. Uma verdadeira paixão. A maior delas. Desde os meus 8/10 anos de idade fui um garoto apaixonado e que só queria jogar futebol. Ia a escola de manhã e depois do almoço, jogar futebol até a noitinha, nos campinhos ou na quadra de futebol de salão. Isso era todo dia, com meu irmão e amigos da mesma idade, e jogávamos descalço, mas sempre com o sonho de um dia ser um jogador de futebol.
Eu era muito rápido, também fazia corrida em volta dos quarteirões, às vezes ficava sozinho chutando bola nas paredes com o pé direito e esquerdo, tenho certeza que com isso fui aprendendo sozinho e adquirindo controle com a bola. Já com meus 13 a 14 anos comecei a treinar com os adultos que as vezes faltava um, e eu sempre estava ali nos treinos dos profissionais e me colocavam em qualquer posição, menos goleiro, e assim começou a surgir oportunidades até ser chamado pra jogar no time de minha cidade que se chamava Cerâmica Clube, mas no amador com 15 anos onde um amigo Helinho me apelidou de Babá e com 16 anos, ainda amador, jogava no profissional deste clube.
Rafael, deixei para o final desta resposta comentar que sempre fui um goleador em todos os jogos que fiz nos campinhos de futebol e, graças a Deus, realizei o meu sonho de ser um jogador de futebol. Não pensa que foi fácil, batalhei muito, mas valeu a pena em vestir essa camisa tricolor, como também a camisa da seleção brasileira.
A profissão era vista como marginal?
Infelizmente sim. Éramos um tanto marginalizados como também eram os músicos, os cantores e tantas outras profissões. Aliás, naquela época nem eram ainda “profissões”. O jogador de futebol hoje é muito valorizado, sem falar nos seus altos salários, seus patrocinadores. Hoje a mídia busca os profissionais da área com muitas informações ao público. São os novos tempos.
Era difícil conseguir uma namorada sendo jogador de futebol?
Era difícil por um lado, mas fácil por outro. Até em relação à marginalidade citada acima.
Fale também das camisas, chuteiras, bolas. Como era esse material?
Camisas de algodão: grossas, quentes, pesadas. Chuteiras: com cravos, couro e pesadas. Bolas: com costuras grossas, quando molhavam pesavam muito. Material desconfortável infinitamente inferior ao material de hoje em dia.
Esse avanço tecnológico facilita o desenvolvimento do jogo, sem querer ser saudosista, se eu estivesse vestindo esse uniforme, as chuteiras e a bola de futebol, acho que ajudaria a jogar com mais facilidade e com certeza jogaria muito mais, faria muito mais gols e subiria na tabela dos maiores artilheiros da história do São Paulo Futebol Clube.
Jogadores do SPFC em 1966. Em pé: Nenê, Roberto dias, Belini, Celso, Fábio e Renato. Agachados: Faustino, Prado, Babá, Fefeu e Paraná.
Jogadores do SPFC em 1966. Em pé: Nenê, Roberto dias, Belini, Celso, Fábio e Renato. Agachados: Faustino, Prado, Babá, Fefeu e Paraná.
O atual técnico da Seleção Luíz Felipe Scolari, disse que na sua época, se amarrava cachorro com linguiça. Qual sua análise a respeito desse pensamento?
Sinceramente não sei quando e onde e por que ele usou essa expressão. Não tenho como opinar sobre isso, mas com certeza que na minha época era mais fácil jogar futebol, uma, que se jogava porque gostávamos de jogar, era muita raça, muita vontade, era muito coração, e ao vestir a camisa do seu clube, amador ou profissional, era uma profissão, compromisso. Outra, que não existia muitos jogadores como hoje, mas éramos bons, nos dedicávamos á arte.
Como era jogado o futebol naquela época?
Mudou muito o modo de se jogar. Os esquemas são outros. Hoje existem muitos jogadores de futebol, e, que estão no meu entendimento no mesmo nível, usam muito a força, poucos com suas habilidades nata e são treinados ao uso da força física, desarmam mais. Onde estão os grandes meia armadores?
Hoje a força física se sobressai à técnica?
Sim, claro, e muito. Existem muitas escolinhas de futebol, e vejo que a grande maioria treinam duas vezes por semana, acho muito pouco tempo para que os professores e técnicos esportivos ficam com esses garotos, deveriam ter esses treinamentos todos os dias e se possível nos dois períodos da manhã e da tarde, pois é aqui o começo de tudo, não é meu amigo Rafael?
Assim teriam muito tempo pra desenvolverem suas habilidades nata, senão, vem o que eu falei na resposta acima, são apenas treinados para usar a força física e sabe por que? Quando a grande maioria dos jogadores chegam aos clubes já são profissionais e nem passaram por escolinhas.
Gol do Babá, no Pacaembu, no clássico SPFC 3 x Corinthians 1
Gol do Babá, no Pacaembu, no clássico SPFC 3 x Corinthians 1
Costuma assistir jogos do SPFC? Como acompanhar essa transformação no Estádio, da ferradura no movimento arquitetônica de Vilanova antiga?
Bem, pra ser sincero eu gostava mais do estádio do meu tempo. Tinha muito mais público. Os torcedores, eles vão aos estádios com suas torcidas uniformizadas, acabou o respeito, onde víamos famílias com seus filhos onde eram respeitados os direitos de torcer livremente, e comumente estamos vendo as brigas entre torcedores, dentro dos estádios e até nas ruas. Aonde vai parar isso? Alguém deveria ter o controle disso.
O que aconteceu com o futebol brasileiro. Estamos regredindo tecnicamente?
Não usaria essa expressão. Regredindo é muito forte, mas sem dúvida causa esta impressão porque ao meu entendimento, enquanto não mudar essa Lei do Passe, onde o próprio clube teria que fazer investimentos nas categorias de base, mirim, infantil e juvenil, para que ele detenha parte do passe desses garotos (leis específicas). Senão vão ficar nas mãos dos empresários, que já negociam a venda desses garotos com seus 10, 12, 15 anos para o exterior, e, deveriam ficar aqui no brasil, e só sairiam quando já fosse um profissional.
Rafael você já pesquisou a quantidade de garotos que já estão fora do nosso país, nos últimos 10 anos? Isso tem que mudar. Todos nós quando criança e ainda garoto, quando vamos a escola é pra aprender, a ler, escrever, desenhar, e muitas outras atividades. Quanto tempo leva pra eles aprenderem, anos não é? E nas escolinhas de futebol não é diferente. Onde vão aprender e desenvolver suas potencialidades, sua habilidades. E isso leva tempo, mas pode ter a certeza, mesmo sabendo tudo ainda não sabemos nada.
É o marketing que determina se um jogador e craque ou não?
É. É o marketing quem determina. E também os empresários, que ficam por detrás de tudo. Não tem como negar. Não tinha ainda esses empresários. Quero deixar claro que não sou contra os empresários, acho que eles seriam mais importantes só com atletas já profissionais, e não com os garotos. Mas era nós mesmo, ou um irmão ou alguém da família.
O senhor está entre os 20 maiores artilheiros da história de São Paulo FC, como seria sua situação financeira se jogasse hoje?
Se fosse nos dias de hoje, eu seria um milionário, porque gols era o que mais fazia, os artilheiros são os mais valorizados. Sempre fui habilidoso e muito rápido. Não era um driblador, tinha uma facilidade em dar piques curtos e longos, era realmente incansável. Para mim não tinha bola perdida, sempre buscando o gol, se sobrasse estava eu lá. Perdi muitos gols, mas também fiz muitos, chutava com os dois pés (claro amigo Rafael), um de cada vez. Não fui um bom cabeceador, mas fiz vários gols. Sempre gostava de jogar com a camisa numero 9, de centroavante.
Vocês jogaram mais por amor do que por dinheiro?
Aí é que está. Naquela época, todos nós, craques ou não, jogávamos muito mais por amor à profissão do que pelo dinheiro.
Morumbi: Árbitro Armando Marques e Babá em 1966
Morumbi: Árbitro Armando Marques e Babá em 1966
Atualmente é possível ver mais crianças com camisas de times de fora do país do que com camisas de times do Brasil. Era assim na sua época? Corremos o risco de não ter mais torcedores de times brasileiros?
É verdade. Isso mostra a força do Marketing, da Internet, da Televisão. Sempre teremos o nosso clube do coração, o meu continua até hoje, porem com menos intensidade.
Como analisa a falência e extinção de determinados times do interior?
Ainda com relação à pergunta anterior. Isso que você disse é uma realidade também em razão do Marketing, da Mídia.
A especulação imobiliária acabou com a várzea. Acredita que este seja um dos motivos para os craques de verdade terem desaparecido?
Sim. Acabou mesmo! Hoje em dia, no lugar de um campo de futebol de várzea, existe um ou mais prédios de apartamentos, dando morada a centenas de pessoas. Com isso, milhares de jovens jogadores da várzea deixaram de existir. Antes era na Várzea e no interior que os grandes clubes “pescavam” seus craques.
O que pensa do bom senso?
É uma atitude que temos de usar em todas as ocasiões, mas não é isso que vemos por ai. São muitos jogos, e temos assistidos que em quase todos esses jogos está tendo muito contato físico, o atleta não é de ferro, muitas contusões e quando se contundem não dá tempo para se recuperar. Jogos na quarta feira, na quinta feira, no domingo, para o torcedor e pra quem assiste pelas TVs tudo bem, mas e para o jogador? A meu ver cabe a CBF e aos presidentes dos clubes profissionais terem um planejamento anual, até tem, mais entra as grandes emissoras de TVs compram e manipulam os seus horários aos grandes patrocinadores. Mas acho que o movimento é importante, e, com certeza vão achar uma solução.
E da CBF?
A CBF deveria voltar a investir nas diversas categorias de futebol de cada equipe, voltar a semear craques nos nossos celeiros. Isso talvez aliado à um Marketing honesto poderia ajudar a resgatar parte de nossa qualidade nata. Infelizmente não temos mesmo, uma cultura esportiva. Aliás, no país inteiro, não se dá o devido valor ao passado de forma geral, e especificamente no futebol. Rara exceção.
O Brasil é um país de um esporte só?
Agora não. Mas já foi. Hoje o futebol tem concorrentes como vôlei, basquete, natação e futebol feminino. Aliás, concorrentes, saudáveis e interessantes.
É contra ou a favor da Copa do Mundo no Brasil?
100% favorável. Porque o Brasil é o pais do futebol, é uma paixão nacional, mas ainda existem muita diferença, muita desigualdade social. Claro que estamos vendo os preços dos ingressos, com certeza o pobre não vai poder ir, é muito caro, a grande maioria não tem dinheiro. Vejo que essa copa é só para a classe A, com raras exceções, e principalmente para os visitantes. Pena que o dinheiro arrecadado não retorna aos cofres públicos e muito menos para o nosso povo mais sofrido, enquanto a CBF e seus organizadores ficam com 100%.
O que pensa a respeito da construção de estádios em cidades que não há campeonato de futebol solidificado?
Altamente discutível. Há que se apurar o emprego de tantos recursos públicos e suas consequências. Sei que onde tem muito dinheiro existe corrupção. Sei que no futebol corre muito dinheiro, então…
O que precisa fazer para poder salvar o futebol brasileiro?
A CBF voltar a gerenciar (mas, de forma honesta e objetiva) o futebol nacional e investimentos certos nos lugares certos. Desde que ela use os seus milhões de dólares em beneficio do futebol é louvável a causa. É difícil nós aqui de fora analisar se faz bem ou mal, pois eles é quem comandam, usam o dinheiro do jeito que quiserem, não tem que prestar contas a ninguém. Mas nosso governo tem obrigação sim de mostrar onde de onde veio o recurso, e mostrar onde usou o nosso dinheiro. Pergunto cadê nossos deputados que fiscalizam as contas do governo, essa prestação de contas tem que aparecer já, e ser transparente. Prestem atenção gente, as eleições estão aí.
Onde se joga o melhor futebol no mundo atualmente?
Acho que atualmente, como ficou provado na Copa da Europa, o melhor futebol está mesmo na Espanha e na Alemanha.
Morumbi: Babá e Nelsinho
Morumbi: Babá e Nelsinho
Hoje as crianças preferem os videogames e o funk ao futebol. Qual o motivo?
Mais uma vez, vou falar do Marketing, da Internet e da Mídia. Mas acho também a falta de investimentos da CBF em todas as divisões e principalmente o ministro dos esportes fazer uma mudança na lei aos incentivos ao futebol em todas as categorias de base, mirim, infantil, juvenil, sub 17, sub 20, para que os clubes invistam e tenham essas crianças e jovens sob sua responsabilidade como era antigamente. Hoje os empresários é que detém o passe ou contrato de gaveta desses jovens, e vendem para o exterior, isso porque a nossa lei permite, isso tem que mudar.
Porque há tão poucos filmes a respeito do futebol?
Acredito que deva ser muito caro, pois não é só filmar, deve ter muitos outros custos, quem vai patrocinar, ou, quem vai pagar, e, principalmente a quem interessa, pra quem vai vender. Se as pequenas e grandes emissoras tem essas gravações, e já com seus patrocinadores, fica difícil, ou então tentar fazer isso nas redes sociais.
Muitos cineastas dizem que é quase impossível filmar o futebol, que nada é mais emocionante que o próprio jogo. Concorda?
Não concordo. Mas tenho a certeza de que o próprio jogo é muito emocionante, mas as emoções, as vibrações acontecem a todo instante numa bela jogada, numa defesa estupenda do goleiro, mas a maior emoção mesmo é naquele momento único onde o jogador faz um golaço, e é comemorado pelos seus companheiros e pela torcida, e fica marcado esse gol, não tem como ver de novo, isso é só na TV, ou quem gravou esse lance.
Dizem que o brasil é o país do futebol, então por que existe somente um jornal (Lance!) especializado no Brasil, e uma só revista (Placar)?
Vejo que as emissoras de TVs no Brasil são as responsáveis para que os jornais e revistas de esportes não acompanhem o desenvolvimento tecnológico necessário. Iguais as grandes emissoras de TVs, que investiram principalmente no profissional da área esportiva, onde todas elas tem o seu telejornal com grandes ¨âncoras¨ e grandes equipes de jornalistas e locutores esportivos. Mas mesmo assim, ainda acredito que haja espaço para isso no brasil, entretanto tem que ser profissional nisso.
Você lê a respeito de esportes?
Infelizmente muito pouco, pois há muito tempo deixei o esporte e fui para a área política. Como optei por ela, deixei definitivamente o esporte. Mas sempre compro um jornal e dou uma olhada nas notícias que mais me chama a atenção, inclusive o “Lance!”. Às vezes a Folha de São Paulo, onde tem noticias dos clubes onde joguei.
E na literatura, quais são os livros dedicados ao esporte que mais gosta?
Sinceramente, hoje leio muito pouco, estou lendo o “Almanaque do São Paulo”, editado pelo meu amigo Raul Snell e escrito pelo outro amigo José Renato Sátiro Santiago, onde conta a história de todos os ex-jogadores do São Paulo Futebol Clube e que recomendo aos são paulinos, muito interessante.
Pelé ou Maradona?
Pelé 100%.
Messi ou Cristiano Ronaldo?
Cristiano Ronaldo.
Babá ou Fred?
Tempos diferentes. Não há comparação. Dois goleadores.
Escale os piores jogadores que o senhor já atuou?
Prefiro falar dos “melhores” mas o tempo acabou.

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