quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MOGI GUAÇU - RIO E CIDADE, MUNICÍPIO DE ÓTIMO SOLO QUE SUA QUALIDADE NO BARRO DEU-LHE O TÍTULO DA PRIMEIRA CAPITAL CERÂMICA DO BRASIL E UM CAMPEÃO BRASILEIRO DE XADREZ....


  1. APROVEITOU O BOM BARRO DO SEU SOLO E A SABEDORIA DO SEU POVO: FOI A PRIMEIRA CAPITAL CERÂMICA DO BRASIL E TEM NUM DOS NOSSOS QUERIDOS DISCÍPULOS ENXADRÍSTICOS, SEU CAMPEÃO BRASILEIRO DE XADREZ, EM 1999, PELO UNIÃO DOS CERAMISTAS DO ESTADO DE S.PAULO - UM ABRAÇO BEM APERTADO AO SAPIENTE DISCÍPULO DA ARTE DE PENSAR - ADOLFO HENRIQUE FANTINATO - NOSSO CAMPEÃO BRASILEIRO DE XADREZ, GUAÇUANO, QUE MUITO NOS AJUDOU NA ARBITRAGEM DO XX CAMPEONATO BRASILEIRO DE XADREZ FEMININO, 1979, REALIZADO NO CERÂMICA CLUBE, PRIMEIRA GESTÃO VALTER CAVEANHA, TENDO EX-CRAQUE BABA NA DIREÇÃO DOS ESPORTES AMADORES DA CIDADE! (boas lembranças que o tempo jamais irá apagar...) 
    Mogi Guaçu é uma cidade de médio porte, situada a 170 quilômetros de São Paulo e fincada às margens do hoje exaurido rio Mogi. Está também à margem da rodovia que liga Campinas a Moji Mirim, Espírito Santo do Pinhal, Aguaí, Casa Branca, Caconde, São João da Boa Vista, Águas da Prata e várias cidades do sul de Minas, começando por Poços de Caldas. A que carrego em minha memória, no entanto, mais do que formas, tem o delicioso cheiro das fornadas de biscoito de polvilho que se sentia da velha rua da Estação, altas horas da noite.
    Era meados da década de cinqüenta e eu, menina, me vejo descendo do trem noturno pelas mãos da tia Olga*, após uma viagem que me pareceu longuíssima, talvez porque pela primeira vez sem o colo de minha mãe.
    Mas a rua da Estação era muito acolhedora e aquele inebriante cheiro de biscoito ficou para sempre na memória de meus sentidos.
    Em poucos dias a cidade e eu éramos velhas conhecidas. Era um paraíso estar hospedada e sob os cuiados da tia Olga, que morava naquela mesma rua, em uma casa no enorme quintal da então sede da Prefeitura, o que me dava o direito de brincar até no paiol de milho, coisa inimaginável para uma criança de São Paulo.
    O primo Zé Carlos** começava a trabalhar na velha Lusitana e também era uma festa espioná-lo na azáfama do atendimento aos clientes.
    Muito bons tempos aqueles, em que todas as pessoas se conheciam pelos nomes e pelas histórias de cada família; em que não havia crimes e nós, crianças, podíamos brincar à noite pelas ruas e nos finais de semana atasanar os jovens que faziam o "footing" pela praça.
    Os tempos passaram, claro, e passou o Clube 7 com suas imperdíveis matinês de carnaval, o cine Pedrini, a Droguaçu, a "corintiana", o carro de aluguel guiado pelo Sr. Pierin, a jardineira que nos levava a Nova Louzã e Pinhal, o bar do Zé da Lata, a rua do feijão queimado ou das calças na cabeça e tantas outras instituições tão nossas. Veio, então, o progresso e muitas outras indústrias que não as velhas cerâmicas Armani, Martini, Chiarelli e Mogi Guaçu que nos enchiam tanto de orgulho.
    Acompanhei de perto esse progresso porque foi essa encantadora cidade que acolheu meus bisinhas italianos e é nela que repousam eternante. É nela ainda que moram meus parentes maternos e foi ela que escolhi para ter meu "minifúndio" de dois alqueires e meio, e que - quis o constituinte de 88 - agora pertence ao território de Estiva Gerbi, seu primeiro glorioso Distrito, onde o Padre Armani ergueu a igrejinha de São José e onde vô Mario*** teve uma padaria e depois um bar.
    Paulistana de nascimento, sou guaçuana de coração e é por isso que este meu trabalho tenta relembrar um pouco da história dessa cidade que meus Galhardonis, Boccaginis, Tamassias, Pancieras, Ravagnanis, Lealdinis e tantos outros ajudaram a construir com seu trabalho duro e honrado.
    *Olga Galhardoni Ravagnani era a irmã mais velha de minha mãe;**José Carlos Ravagnani, é meu primo, filho de Olga e Cineu Ravagnani
    ***Mario Galhardoni - meu inesquecível vô Mario (a história completa, estamos, hoje, reeditando nos blogs, devido aos acessos que a inserção vem tendo em todo este nosso universo...)
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    • Messias José Alifha Kadar Bom testo! Dos velhos tempos ds chaminés.
    • Odinovaldo Dino Bueno leiam em nossos blogs toda a história e observe os nomes que integram esta bela história da nossa querida MOGI GUAÇU. E - se você tem algum dado novo, vamos tentar acrescentar neste relato. Também, recebemos, com imenso prazer, a história da sua respeitável cidade para aqui registrar à eternidade, além de propiciar o conhecimento de sapientes mentes além fronteiras...

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