terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

EX-SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA É FEITO REFÉM E ASSALTADO COM A FAMÍLIA EM SUA CASA, EM S.PAULO...

SÃO PAULO - O secretário de Transportes e Logística do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, a mulher e a filha foram feitos reféns, por volta das 20h30 de segunda-feira, 7, ao terem a casa invadida por quatro bandidos armados de pistolas e revólveres, na região do Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O assalto durou quase 4 horas.

A esposa e a filha de Saulo foram dominadas pela quadrilha quando chegavam em casa, na Rua Banibás. Os criminosos, segundo as vítimas, estavam de rosto à mostra e chegaram em um veículo preto, conduzido por um quinto bandido, que deixou o local no mesmo carro. Forçadas e entrar na casa com os criminosos, a esposa e a filha do secretário, assim como Saulo de Castro, foram obrigados a ficar deitados no chão enquanto os assaltantes procuravam por dinheiro, joias, roupas, notebooks e outros objetos. Os assaltantes, durante todo o tempo, ameaçaram as vítimas e delas exigiam que os levassem até o cofre da casa.

Após o assalto, a quadrilha fugiu no carro do secretário, um Hyundai Vera Cruz, usando o veículo inclusive para arrebentar o portão da garagem. O veículo foi encontrado por agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) abandonado na Rua Doutor Romeu Ferro, próximo à Rodovia Raposo Tavares, região do Butantã, zona oeste de São Paulo. Além de computadores, joias, dinheiro, celulares, foram roubados também cerca de R$ 4,500,00 da família. Até as 3 horas desta madrugada de terça-feira, 8, segundo a polícia, nenhum dos criminosos havia sido preso.

O secretário registrou boletim de ocorrência no 14º Distrito Policial, de Pinheiros, onde deve comparecer novamente nesta terça-feira, 8, para tentar reconhecer algum dos criminosos em fotos de arquivo da polícia. Mesmo Saulo identificando-se pelo nome e dizendo ser secretário de Estado, os criminosos, segundo ele, não atrelaram a vítima com a pasta da Segurança Pública por ele já comandada no Governo do Estado. Acredita-se que a escolha foi aleatória e que quadrilha aproveitou o fato das vítimas estarem chegando em casa para abordá-las.

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